sexta-feira, 27 de abril de 2012


Era denso. Como uma nuvem. Mas facilmente partia como a água após a tempestade. Durante o nevoeiro, lá estava ele novamente – era o floco de neve, que castigava minha face. E então, bastava o sol para desfazer sua presença. Era o espinho da primavera e a folha seca do outono. Instável como as estações, mas, sobretudo inextinguível. 

quarta-feira, 25 de abril de 2012


Todos dizem que está errado
Acham que eu deveria parar
É. Eles me dizem;
hey, hey, se mova para o outro lado

Sempre que vago por essa cidade deserta,
eles vem me falar:
Garota, você costuma ser mais esperta!

Sobrevivendo em outra dimensão
A casa vazia está cheia;
as vozes vem da televisão?

Costumava ser tão barulhento,
Indo e vindo a todo o tempo
Agora somos apenas nós;
eu, eu mesma e o vento

Eles não param de tentar
e eu repito;
Hey, hey,
eu não vou parar